Ó Mãe do Bom Conselho, tende compaixão de mim nos desacertos e nas perplexidades em que minha alma culpada se encontra. No meio de todas as minhas misérias, vossa graça me dá a convicção de que é melhor qualquer padecimento a continuar como estou.
Portanto, se a condição para deixar o estado infeliz em que me encontro é que Vós me façais sofrer, peço-vos a força para suportar o sofrimento que me enviardes. Com os joelhos dobrados em terra e as mãos unidas, de toda a alma, ó minha Mãe, peço-vos o sofrimento necessário para eu ser totalmente vosso.
Entretanto, se for possível unir-me inteiramente a Vós sem esse sofrimento, suplico-vos que afasteis de mim esse cálice. Mas, a exemplo de vosso Divino Filho, digo: Faça-se a vossa vontade e não a minha! A vossa vontade, Mãe de misericórdia, pois Vós sois o conduto necessário, por desígnio de Deus, para subirmos a Ele e para que as graças venham até nós.
Mãe do Bom Conselho, uma vez mais vos peço, tende piedade de mim!
Plinio Corrêa de Oliveira
Revista Dr Plinio 252 (Março de 2019)